
Qual não foi minha surpresa ao descobrir que no dicionário a definição oferecida da palavra encontro inclui coisas como: choque, embate, combate, duelo, colisão, obstáculo, oposição, dificuldade e estorvo.
Não é por acaso que estamos vivendo num mundo muito louco. Quando transformamos algo como um encontro nas palavras citadas acima, o que podemos esperar de positivo? Mais uma vez encaramos o outro como um adversário e isso já aparece como regra geral, uma vez que a definição se encontra no dicionário e vai ser passada para cada criança que tem a “sorte” de freqüentar uma escola. E nada poderia ser mais distante de como percebo a oportunidade do encontro.
Uso uma frase que traduz minha postura frente à vida; A existência é mãe não é madrasta. E como mãe reconhece em TODOS os seus filhos à importância, a característica única que faz cada um ser especial. E nessa amorosidade materna, nos guia para cada encontro sempre no intuito de nos fazer desabrochar.
Nada acontece por acaso. Cada ato de encontrar traz em si mesmo a sagrada oportunidade de desvendar segredos, de revelar tesouros, de abrir as portas para novas aventuras e caminhos mais ricos. Sendo assim, TODAS as pessoas que de repente se encontram na jornada da vida, lá estão não para colidir e sim para contribuir. Foram muitos os grandes encontros que eu fui afortunada em receber. E estou certa que outros tantos virão.
Acredito que parte da dificuldade em se encarar um encontro como algo criativo, é causado pela falta do hábito de se considerar um indivíduo digno de merecimentos. Outro obstáculo é a tendência que temos de rotular o que nos acontece. Queremos logo encontrar segurança através das etiquetas que delimitam a situação onde nos encontramos e por isso logo descrevemos os encontros ou como profissionais, ou de amizade ou amorosos e sei lá mais o que. Nunca pensamos na hipótese de simplesmente estarmos diante de uma outra pessoa sem motivações escondidas ou interesses destrutivos.
E como a vida é misteriosa... E abundante! Olhe ao seu redor. Um mar de possibilidades. De peito aberto, tudo é possível. O que poderia ser apenas uma colisão se desdobra na melhor e mais importante situação de que se lembrará nos anos vindouros. Mas, se ESCOLHE o limite, a desconfiança, a proteção, colherá frutos de sabor amargo. E sinto lhe dizer; não foi o encontro que lhe trouxe isso. Você apenas colheu aquilo que plantou. Lembre-se a vida lhe dá aquilo que deseja. E não pense que não desejou que assim o fosse. Seja sincero, refaça o percurso, veja a imagem que criou em sua cabeça. Movido pelas crenças incrustadas em sua cabeça, lá no fundo, você se sente um vencedor nessa trágica derrota. Agora poderá dizer: - Sabia que não ia dar certo. / - Não se deve confiar. Etc. E sabe o que é mais estranho? Fazemos isso na tentativa infantil de resgatar algum amor próprio. Se o outro é o inimigo, sou o amigo. Se o outro é mau, sou o bom. E assim por diante.
Cuidado! Enquanto precisar diminuir o outro para ter algum tamanho, poderá nutrir sua personalidade, mas seu coração permanecerá encolhido e solitário. Somos grandes quando abraçamos a vida e as pessoas que encontramos no caminho. Somos grandes quando damos porque temos demais. Somos grandes quando o somos apenas porque reconhecemos o que realmente somos, sem precisar de rótulos, etiquetas, limites, etc.
E apartir daí o mistério se revela. Cada encontro se transforma numa benção. Não importando o quanto nos desafie. Por isso, da próxima vez que lhe for concedido o presente do encontro, respire fundo, se mantenha alerta, ande no medo do desconhecido e mantenha seu coração aberto. E ainda que nada saia como esperado, ainda que seja surpreendido negativamente, a qualidade que encontrará dentro de seu próprio ser vai fazer você entender a crua verdade que é: O encontro não é jamais com o outro. O outro é o espelho onde projetamos aquilo que ainda precisamos ver em nós mesmos.
Não é por acaso que estamos vivendo num mundo muito louco. Quando transformamos algo como um encontro nas palavras citadas acima, o que podemos esperar de positivo? Mais uma vez encaramos o outro como um adversário e isso já aparece como regra geral, uma vez que a definição se encontra no dicionário e vai ser passada para cada criança que tem a “sorte” de freqüentar uma escola. E nada poderia ser mais distante de como percebo a oportunidade do encontro.
Uso uma frase que traduz minha postura frente à vida; A existência é mãe não é madrasta. E como mãe reconhece em TODOS os seus filhos à importância, a característica única que faz cada um ser especial. E nessa amorosidade materna, nos guia para cada encontro sempre no intuito de nos fazer desabrochar.
Nada acontece por acaso. Cada ato de encontrar traz em si mesmo a sagrada oportunidade de desvendar segredos, de revelar tesouros, de abrir as portas para novas aventuras e caminhos mais ricos. Sendo assim, TODAS as pessoas que de repente se encontram na jornada da vida, lá estão não para colidir e sim para contribuir. Foram muitos os grandes encontros que eu fui afortunada em receber. E estou certa que outros tantos virão.
Acredito que parte da dificuldade em se encarar um encontro como algo criativo, é causado pela falta do hábito de se considerar um indivíduo digno de merecimentos. Outro obstáculo é a tendência que temos de rotular o que nos acontece. Queremos logo encontrar segurança através das etiquetas que delimitam a situação onde nos encontramos e por isso logo descrevemos os encontros ou como profissionais, ou de amizade ou amorosos e sei lá mais o que. Nunca pensamos na hipótese de simplesmente estarmos diante de uma outra pessoa sem motivações escondidas ou interesses destrutivos.
E como a vida é misteriosa... E abundante! Olhe ao seu redor. Um mar de possibilidades. De peito aberto, tudo é possível. O que poderia ser apenas uma colisão se desdobra na melhor e mais importante situação de que se lembrará nos anos vindouros. Mas, se ESCOLHE o limite, a desconfiança, a proteção, colherá frutos de sabor amargo. E sinto lhe dizer; não foi o encontro que lhe trouxe isso. Você apenas colheu aquilo que plantou. Lembre-se a vida lhe dá aquilo que deseja. E não pense que não desejou que assim o fosse. Seja sincero, refaça o percurso, veja a imagem que criou em sua cabeça. Movido pelas crenças incrustadas em sua cabeça, lá no fundo, você se sente um vencedor nessa trágica derrota. Agora poderá dizer: - Sabia que não ia dar certo. / - Não se deve confiar. Etc. E sabe o que é mais estranho? Fazemos isso na tentativa infantil de resgatar algum amor próprio. Se o outro é o inimigo, sou o amigo. Se o outro é mau, sou o bom. E assim por diante.
Cuidado! Enquanto precisar diminuir o outro para ter algum tamanho, poderá nutrir sua personalidade, mas seu coração permanecerá encolhido e solitário. Somos grandes quando abraçamos a vida e as pessoas que encontramos no caminho. Somos grandes quando damos porque temos demais. Somos grandes quando o somos apenas porque reconhecemos o que realmente somos, sem precisar de rótulos, etiquetas, limites, etc.
E apartir daí o mistério se revela. Cada encontro se transforma numa benção. Não importando o quanto nos desafie. Por isso, da próxima vez que lhe for concedido o presente do encontro, respire fundo, se mantenha alerta, ande no medo do desconhecido e mantenha seu coração aberto. E ainda que nada saia como esperado, ainda que seja surpreendido negativamente, a qualidade que encontrará dentro de seu próprio ser vai fazer você entender a crua verdade que é: O encontro não é jamais com o outro. O outro é o espelho onde projetamos aquilo que ainda precisamos ver em nós mesmos.
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