
Desde sempre temos visto o ser humano lidar com tudo o que considera limite, como algo a ser superado. Parece que nossas crenças são sempre antagonistas àquilo que se refere à fronteira. Aprendemos, cedo, que devemos ser maiores do que somos. Devemos conquistar, derrotar, controlar e possuir. Sempre olhando para o que está além de nosso nariz.
Feliz ou infelizmente, nossa linguagem e conceituação mental diferem integralmente de nossa sabedoria física e espiritual. Ter, possuir e controlar são atitudes que vão contra tudo que é natural em nós. Não me refiro as coisas que nos dão conforto, como uma boa moradia ou condição econômica estável, etc. Refiro-me, sim, a todas as atitudes que nos desconectam de nossa própria essência e que nos fazem invasivos, desrespeitosos e violentos.
Dizem-nos que o céu é o limite. Conquistamos a lua. E daí? Dizem-nos que precisamos ter poder para fazer a diferença. Guerreamos incansavelmente e chegamos ao topo. E daí?
Acredito que limite deve ser traduzido como consciência e não superação. Mas, como ser consciente daquilo que não se conhece?
Uma tulipa que não se sabe tulipa, pode passar a vida se esforçando para ser uma jabuticabeira. Terminará sua existência com um suspiro exausto, infeliz e fracassado. Assim, como temos feito.
E isso não acontece por acaso. Qual foi a última vez que alguém lhe disse para ser você mesmo e florescer?
Se tiver coragem e tempo, ouse fazer uma lista das recomendações que recebeu nos anos de sua formação. Aposto como se lembrará de coisas como: “Seja forte”, “A vida é árdua”, “Dinheiro não cresce em árvores”, “Engole o choro”, “Você não vai ser ninguém na vida”, etc. E duvido que se lembre ter ouvido algo assim: “Seja criativo”, “Confie em seu coração”, “Você é perfeito como é”, “Expresse seus sentimentos”, “Seja verdadeiro sempre”, etc.
Todo nosso condicionamento é baseado na negação de nosso potencial verdadeiro, na tentativa imatura de ter êxito dentro das engrenagens sociais. Como será possível ser bem sucedido quando jamais levamos em conta o que somos, precisamos ou realmente queremos realizar? Ser rico e poderoso, na grande maioria dos casos, significa ter muito dinheiro sem saber como aproveitar e estar eternamente assustado e só. Qual o sentido disto?
Ser rico deveria significar saber receber e dar. Ser rico deveria significar ser feliz com conforto e prazer. Ser rico deveria traduzir o fato de se estar consciente do que se é e ser capaz de olhar no espelho e ver honra, dignidade e alegria. E então, o poder surge naturalmente. Poder de ouvir seus próprios limites e fazê-los valer. Não negando ao outro (seja ele o que for) mas, sim tendo a coragem de se dizer sim. Sim à sua verdade, sim à sua necessidade, sim à seus sentimentos.
Limites são (ou deveriam ser) linhas que demarcam nosso caminho em direção ao florescimento pleno. Vê-los como restrições nos ilude e nos faz perder o rumo. Fazê-los aliados nos dá a base para um caminhar com passos firmes, cabeça erguida e coração sempre apaixonado pela jornada que nossa alma veio realizar.
Feliz ou infelizmente, nossa linguagem e conceituação mental diferem integralmente de nossa sabedoria física e espiritual. Ter, possuir e controlar são atitudes que vão contra tudo que é natural em nós. Não me refiro as coisas que nos dão conforto, como uma boa moradia ou condição econômica estável, etc. Refiro-me, sim, a todas as atitudes que nos desconectam de nossa própria essência e que nos fazem invasivos, desrespeitosos e violentos.
Dizem-nos que o céu é o limite. Conquistamos a lua. E daí? Dizem-nos que precisamos ter poder para fazer a diferença. Guerreamos incansavelmente e chegamos ao topo. E daí?
Acredito que limite deve ser traduzido como consciência e não superação. Mas, como ser consciente daquilo que não se conhece?
Uma tulipa que não se sabe tulipa, pode passar a vida se esforçando para ser uma jabuticabeira. Terminará sua existência com um suspiro exausto, infeliz e fracassado. Assim, como temos feito.
E isso não acontece por acaso. Qual foi a última vez que alguém lhe disse para ser você mesmo e florescer?
Se tiver coragem e tempo, ouse fazer uma lista das recomendações que recebeu nos anos de sua formação. Aposto como se lembrará de coisas como: “Seja forte”, “A vida é árdua”, “Dinheiro não cresce em árvores”, “Engole o choro”, “Você não vai ser ninguém na vida”, etc. E duvido que se lembre ter ouvido algo assim: “Seja criativo”, “Confie em seu coração”, “Você é perfeito como é”, “Expresse seus sentimentos”, “Seja verdadeiro sempre”, etc.
Todo nosso condicionamento é baseado na negação de nosso potencial verdadeiro, na tentativa imatura de ter êxito dentro das engrenagens sociais. Como será possível ser bem sucedido quando jamais levamos em conta o que somos, precisamos ou realmente queremos realizar? Ser rico e poderoso, na grande maioria dos casos, significa ter muito dinheiro sem saber como aproveitar e estar eternamente assustado e só. Qual o sentido disto?
Ser rico deveria significar saber receber e dar. Ser rico deveria significar ser feliz com conforto e prazer. Ser rico deveria traduzir o fato de se estar consciente do que se é e ser capaz de olhar no espelho e ver honra, dignidade e alegria. E então, o poder surge naturalmente. Poder de ouvir seus próprios limites e fazê-los valer. Não negando ao outro (seja ele o que for) mas, sim tendo a coragem de se dizer sim. Sim à sua verdade, sim à sua necessidade, sim à seus sentimentos.
Limites são (ou deveriam ser) linhas que demarcam nosso caminho em direção ao florescimento pleno. Vê-los como restrições nos ilude e nos faz perder o rumo. Fazê-los aliados nos dá a base para um caminhar com passos firmes, cabeça erguida e coração sempre apaixonado pela jornada que nossa alma veio realizar.
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